sábado, 27 de novembro de 2010

Nira e Mururé

Diz a lenda,  que eram dois jovens índios de tribos inimigas que se apaixonaram perdidamente. Ela uma índia Mundi, e ele um índio Aruã.  Os aruãs famosos pela arte da guerra e do enfrentamento de resistência dos colonizadores e os Mundis conhecidos por serem pacíficos. O chefe da tribo aruã jamais permitiu que seu sucessor na hierarquia indigena, o índio MURURÉ casase-se com uma índia que não fosse guereira, a linda e terna NIRA. E assim foi decretada a guerra. Mururé longe de sua amada chorou dias e noites a solidão de sua ausência e Nira concolava-se embalada pelos raios da lua a sonhar em eternizar seu grande amor. Então ajudados pelo canto do uirapuru, que levava em seu canto a saudade dos dois índios apaixonados, Mururé e Nira então guiados pelo canto da ave encantada seguiram em direção um do outro para a floresta de mangue hoje conhecida como manguezal do goiabal, alimentaram-se da semente do tento e abraçados eternizaram sua paixão, morreram por amor, sabendo que suas vidas iriam salvar outros tantos amores. No lugar onde morreram nasceu duas lindas arvores abraçadas. Quem for passear na Fazenda São Jerônimo irá encontrar NIRA e MÚRURÉ de mãos dadas eternizando o amor. Diz a lenda que quem sentar em seus braços junto com seu amor, jamais se separará, porque eles ajudarão o amor ser eterno.
(História de Brito e Jeronima - Adaptada por Ivone Maués)

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