domingo, 20 de julho de 2014

CASA DA VOVÓ


Na casa da vovó
Tem menino novo
Tem um gato manhoso
Tem um pato guloso
Tem um sapo teimoso
Tem um velho raivoso
Tem abraço caloroso
Tem balanço gostoso
Tem beijo meloso
Tem bolo saboroso


quarta-feira, 14 de maio de 2014

A PULGA

A Pulga


A pulguinha pula, pula
                                                  Na orelha do gatinho
O bichinho a miar
Pois não pode se coçar
Lambe, lambe o pelinho
A coceira não termina
Vê se devolve essa pulga
Para o dono dela agora
Um cachorro pintas pretas
Que com saudade da malvada

Uiva, uiva, uiva.

terça-feira, 18 de março de 2014

BARCO DE PAPEL

Quero dividir com meus seguidores e amigos a edição do Livro Barquinho de Papel e Outros Poemas para Crianças, que lancei em 2010. Toda semana vou postar um poema do livro e uma ilustração ainda no estado bruto que deu a publicação do livro. (todos os direitos autorais reservados a Ivone Maués.

Barco de Papel

Um barquinho aventureiro
Saiu pelo mar afora
E se pôs a navegar
Subindo de onda em onda
Sem ter medo de virar
O barquinho navegante
Seguiu em direção
Do infinito azul do céu
De tanta água que viu
Descobriu que era de papel.

domingo, 17 de novembro de 2013

BRINQUEDO DE BURITI

Brinquedo de Buriti

Lembrar feliz a infância
Dos tempos bons de criança
Do verde esmeralda a esperança
Da folha do buriti
Que seca ao sol e se transforma
Em canoa de tucuxi...
Boto branco
Boto preto
Barco a vela a sair
Cores vivas saltitantes
Como velas esvoaçantes
Da canoa de buriti
Rio que corre para o norte
Ou rio que vai para o sul
Não leva a palmeira embora
Pois tenho ela em boa hora
Do corte que forma dá
Vira canoa de açaí
Ou cobra do rio Pará
Nas mãos do cabloco que embala
A imaginação pelo ar
Vai dando forma ao talo
Fazendo bichos diversos
Objetos ao reverso
Do jeito que lhe aprover
Nesta imaginação
Cria o cabloco, tão grande aptidão
Com gosto constrói o mundo
Para ele é diversão
Recriando a natureza
Com muita satisfação
Vai montando a sua corte
Sua floresta divina
O mar de azul turqueza
Bravio que é uma beleza
Com peixes, algas e corais
Disso eu tenho certeza.
No cenário da floresta
Faz o cabloco um coco
Traça um rabisco comum
Cuidado correu um tatu
Do rio que corre sai uma cobra
Da floresta um teju
Jacaré para o cabloco
Não vive apenas no lodo
Sai da folha do miriti
Mas todos podem chamar
Jacaré de buriti
IVONE MAUES

sábado, 7 de setembro de 2013

A Lenda do Toco

Existe no Marajó
No rio Paracauary
Uma história intrigante
Que de medo nos faz rir
De um toco tão valente
Que vem do lago Arari.

Este toco minha gente
É uma tora teimosa
Que entra e sai do rio
Balançando todo prosa
Indo contra a maré
Não respeitou nem seu Rosa.

Seu Rosa um grande vaqueiro
Dos campos verdes e secos
Tomba boi no matagal
Amarrando no arreio
Não tem pena de garrote
Pois vive do pastoreio.

Certo dia em sua canoa
Quando a maré era vazante
Viu um toco que passava
As beiradas do barranco
Com uma laçada só
Deu uma amarrada certante.
Quis puxar o tronco forte
Com sua força brutal
Amarrando na canoa
Bem no meio do canal
Como o toco era valente
Afundou a pequena nau.

Por sorte o homem escapou
Foi salvo por seus amigos
Teve febre alucinação
Gritava com dor no umbigo
Dizia a todos que o ouviam
O toco tem parte com inimigo.

Foram chamar o pajé
Para seu Rosa benzer
Trouxeram cachaça e ervas
Para a cura proceder
Invocando os caboclos
Para o vaqueiro reviver.

O pajé com sua reza
Fez seu Rosa levantar
Deu-lhe banho de urtiga
Pião e mucura caá
Tirou o vaqueiro da cova
Mandou ele passear.

Outros fatos sucederam
A quem quis o toco pegar
Uns morreram outros piraram
Mas não conseguiram domar
O ser estranho e misterioso
Das beiras do quebra mar.

Até hoje no inverno
Outras vezes no verão
O toco passa faceiro
Segue em frente sua missão
Navegando contra as águas
Dessa ilha em imensidão.

Não tomem banho no rio
Quando o toco passar
Ele é um encantado
Que veio pra mundiar
Quem acha que ele é pau
E tenta o bicho laçar

Saibam todos minha gente
Que o toco é morto não
É um caboclo arretado
Dos lençóis do Maranhão
Que teve como castigo
Navegar em nossa região

Por isso como revanche
Desta sua obrigação
Quando a vem a nossa Soure
Sempre afunda uma embarcação
Seja festa de Santo Antonio
São Pedro ou São João.

Esta é mais uma história
Dos campos do Marajó
Que traduz o nosso povo
Do cabloco ao major
Contada por nossos mestres
E também por nossos avós.

Ivone Maués






domingo, 11 de novembro de 2012

Livro: Uma Viagem a Aldeia dos Mundis

Foi publicado e lançado o livro Uma Viagem Aldeia dos MundiS. O livro é voltado para publico infanto juvenil e traz a história de Soure para conhecimento dos alunos da rede municipal a autora é a professora Ivone Maués com a colaboração dos professores EVANILDO BRAGANÇA - MARISA SANTOS - MIGUEL BEZERRA - SILVIA CRUZ E LUCIETE SARMENTO

quinta-feira, 28 de junho de 2012